Asas...


 ... é uma metáfora que, como refere a autora Ana Braga, pretende “retratar o Homem no Mundo” e reflectir sobre “a visão e interacção da sua existência”. Este texto dramático conta uma história de fantasia que relaciona uma Anciã, dois Mensageiros e cinco Gaivotas, todos em busca de uma resposta para o mistério e enigma da Existência, ou seja, da Verdade.
 Cada personagem é única e simboliza um conceito, uma ideia. Em conjunto, reprentam o “Olhar” e o Homem, que se restringe ou abrange dependendo da situação e do momento em que “olha”. Como afirma a autora, representam um “Olhar sempre particular, sempre relativo”. 
 O texto “Asas…” foi-se modificando desde que foi escrito pela primeira vez, há quatro anos. Uma dessas mudanças foi precisamente a adaptação ao tema do Segundo Festival de Teatro de São João da Madeira. Para isto, a autora incluiu uma nova gaivota à história original. Asa-Grande é Frei Genebro, personagem de uma obra com o mesmo nome e cujo autor é Eça de Queirós.